Autor: Diego Estigarribia

O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.

O Açaí, fruto típico de uma palmeira amazônica, ganhou o mundo. É vedete nas lanchonetes de cidades litorâneas do Brasil, em quiosques de Los Angeles e Nova Iorque (EUA) e até em Paris (França). Açaí, típico da região Amazônica, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea, família Palmae)  é muito utilizado pelos habitantes no preparo de sucos, vinhos, doces, licores e sorvetes. O açaizeiro é uma palmeira tipicamente tropical, encontrada no estado silvestre e faz parte da vegetação das matas de terra firme, várzea e igapó. A palmeira também é explorada na região para a extração do palmito. Conhecido por ter uma polpa com grande poder nutritivo, a fruta é consumida no mundo todo em bebidas, mix de frutas, sorvetes e cápsulas.

Na região amazônica, o suco feito com a polpa é conhecido como “vinho de açaí”. Consumido geralmente com farinha de tapioca, faz parte da alimentação local. Hoje, o estado que lidera a produção é o Pará, com quase 90% do mercado, mas o açaí é apreciado em toda a região amazônica e recentemente tem sido também consumido pelos estados do Sul e Sudeste do Brasil, principalmente por academias e atletas.

Despolpamento do fruto    
Pelo despolpamento do fruto, obtem-se o tradicional “vinho do açaí”, bebida de grande aceitação e bastante difundida entre as camadas populares, considerado um dos alimentos básicos da região.    O caroço (endocarpo e amêndoa), após decomposição é largamente empregado como matéria orgânica, sendo considerado ótimo adubo para o cultivo de hortaliças e plantas ornamentais.

Utilização da Estirpe do Açaí
Quando adulto e bem seco, a estirpe é bastante utilizado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para coberturas de barracas, lenha para aquecimento de fornos de olarias. Experiências realizadas pelo Idesp-Pará, demonstraram a sua importância como matéria-prima para produção de papel e produtos de isolamento elétrico.

A Copa 
As folhas do açaí servem para cobertura de barracas provisórias e fechamento de paredes, especialmente as de uso transitório como as utilizadas pelos roceiros e caçadores. Quando verdes e recém-batidas, servem como ração, sendo bastante apreciada pelos animais. As folhas do açaizeiro, após trituração, também fornecem matéria-prima para fabricação de papel. Na base da copa, constituída pela reunião das bainhas e o ponto terminal do estipe, encontra-se um palmito de ótima qualidade e muito procurado pelas indústrias alimentícias.

As bainhas da folhas, por sua vez, após separação para extração do palmito e os resíduos deste, são utilizadas como excelente ração para bovinos e suínos, bem como – após decomposição – excelente adubo orgânico para hortaliças e fruteiras.

A Planta 
É palmeira de belo porte, apresentando-se bastante alta, quando em concorrência na floresta, porém de porte médio se cultivada isoladamente ou sem influência de árvores de grande porte. Presta-se com ótimos resultados para ornamentação de jardins e parques. Pelas características de cultura permanente, pode ser recomendada para proteção do solo, por apresentar uma deposição constante de folhas, aliado ao sistema radicular abundante que possui.

Importância Comercial 
O açaí é de importância incalculável para a região amazônica em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, tornando-se impossível, nas condições atuais de produção e mercado, a obtenção de dados exatos sobre sua comercialização. A falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta, também impedem a constituição de números exatos.

Variedades
O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas pelo homem interiorano, cuja diferenciação é feita apenas pela coloração que os frutos apresentam quando maduros, as quais podem ser assim caracterizadas:
Açaí Roxo:
É a variedade regional predominante conhecida com açaí preto, pois seus frutos apresentam, quando maduros, uma polpa escura, da qual se obtém um suco de coloração arroxeada “cor de vinho”, originando assim, a denominação popular de “vinho de açaí”.
Açaí Branco
É assim denominado por produzir frutos cuja polpa, quando madura, se apresenta de coloração verde-escuro brilhante, fornecendo um suco (vinho) de cor creme claro.

Além de ser aproveitado de todas estas formas, o palmito do açai, que é muito apreciado e considerado como um prato fino, é comercializado em grande escala e chega a ser exportado.

Bom para a Saúde
O mais recente resultado da pesquisa traz nova boa notícia aos consumidores do açaí. Em artigo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry, os cientistas descrevem que os antioxidantes contidos no fruto são absorvidos pelo organismo humano. O estudo envolveu 12 voluntários, que consumiram açaí em polpa e na forma de suco, esta última contendo metade da concentração de antocianinas – pigmentos que dão cor às frutas – do que a versão em polpa. Os dois alimentos foram comparados com sucos sem propriedades antioxidantes, usados como controle.

Amostras do sangue e da urina dos participantes foram tomadas 12 e 24 horas após o consumo e analisadas. Segundo os pesquisadores, tanto a polpa como o suco apresentaram absorção significativa de antioxidantes no sangue após terem sido consumidos. “O açaí tem baixo teor de açúcar e seu sabor é descrito como uma mistura de vinho tinto e chocolate. Ou seja, o que mais podemos querer de uma fruta?”, disse Susanne Talcott, principal autora do estudo, do qual também participaram cientistas das universidades do Tennessee e da Flórida.

Segundo ela, trabalhos futuros poderão ajudar a determinar se o consumo do açaí pode resultar em benefícios para a saúde com relação à prevenção de doenças. O grupo do qual faz parte tem estudado a ação do açaí contra células cancerosas. “Nossa preocupação é que o açaí tem sido vendido como um superalimento. E ele definitivamente tem atributos notáveis, mas não pode ser considerado uma solução para doenças. Há muitos outros bons alimentos e o açaí pode ser parte de uma dieta bem balanceada”, disse Susanne.

O artigo Pharmacokinetics of anthocyanins and antioxidant effects after the consumption of anthocyanin-rich açai juice and pulp (Euterpe oleracea Mart.) in human healthy volunteers, de Susanne Talcott e outros, pode ser lido por assinantes do Journal of Agricultural and Food Chemistry em http://pubs.acs.org/journals/jafca

 

source by://ambientebrasil.com.br

 

	La minería ilegal y los incendios forestales también afectan el programa que incluye a indígenas en cuidado del medio ambiente. (Foto: Getty Images)

La deforestación, a mineração ilegal e os incendios florestais amenazan o projeto indígena pionero de venda de créditos de carbono no Brasil, uma iniciativa que começou em 2013 em várias aldeias do povoado Suruí, na Amazônia, e foi a primeira em camêle as normas internacionales de medio ambiente.

“Como é um projeto novo, uma experiência nova, não pudimos ter muito sucesso, porque tuvimos muchos obstáculos”, declarou a Efe Julio Suruí, um dos líderes da aldea Nabecob Abalakiba, na zona rural do município de Cacoal ya 525 quilômetros de Porto Velho, a capital do norte e do estado amazônico de Rondônia.

A iniciativa de venda de créditos de carbono em benefício do meio ambiente, até então inédita entre os pueblos indígenas de Brasil, começou a gerar em 2009 e rindió sus primeiros frutos 4 anos depois da comercialização de um equivalente de 120 toneladas para a brasileira brasileira de cosméticos Natura.

Esa primeira venta generada por 1,2 milhões de dólares, que foram destinadas para as aldeias do povoado Suruí na região conhecida como Sete de Setembro, mas essa quantidade nunca mais foi alcançada pelos problemas crónicos por los que sempre passa a selva amazônica.

“Os maiores obstáculos foram a exploração ilegal de madeira, a exploração ilegal de ouro, diamantes, dentro de nosso território e os incendios provocados”, apuntó o líder indígena.

Amazonía: as críticas cifras de deforestação no Perú desde 2001

De acordo com o ativista, “mucha gente que se sintió perjudicada com a política do projeto de carbono, com a política de preservação ambiental de nosso território, entró em ação para perjudicar nosso projeto”, do que se benefician unas 1.300 personas que viven en as comunidades da região.

Frente a ese retroceso, que reduziu por metade da equivalência de créditos de carbono alcançados no inicio do projeto, os Suruí esperan que esa atividade mar “revitalizada” em 2018 com mais apoio e fiscalização os órgãos públicos.

Bajo o nome de ‘Carbono Forestal Suruí’, o projeto tem as formas de compensação para a emissão de gases com efeito invernadero na Amazonía: por “secuestro”, quando se substituiu áreas que foram devastadas, e por “preservação”, com programas de redução da deforestação e da degradação ambiental.

“Nós nos cometamos sucesso na construção desse projeto. Os resultados são muito mais rápidos do que a nossa expectativa “, apuntó o líder.

Antes do projeto, por desconhecimento e falta de organização, muitos dos próprios indígenas contribuíram para a deforestação na selva amazônica.

Não obstante, com as ações ejercidas a partir da iniciativa, 151.000 de las 248.000 hectáreas de los Suruí en Rondônia se transformaram em áreas de preservação em que não podem ser derribado.

A comercialização dos créditos por parte dos Surdos forma parte do conceito ‘Redd’ (redução das emissões por deforestação e degradação florestal) e os padrões de Carbono Verificado (VCS, por sua sigla em inglês) e Oro de Clima, Comunidade y Biodiversidad (CCB, por su sigla em inglês).

O projeto de preservação florestal na Amazônia com multas de comercialização de créditos de carbono foi apresentado ante a Organização de Nações Unidas (ONU) por parte do cacique Almir Suruí, reconhecido internacionalmente por meio do trabalho ambientalista.

O mesmo cacique, galardonado por Nações Unidas com o prémio ‘Héroe de la Selva’, também foi encomendado de encabezar o projeto de mapear os territórios indígenas de Rondônia com o programa Google Earth, que é este ano uma década.

Esa alianza com a multinacional tecnológica resultó na criação de um mapa cultural de países e uma aplicação para o telefone móvel que ajuda na fiscalização da deforestação, programas que se permitem aos indigentes calcular o valor da selva no mercado internacional de credores de carbono.

 

source by:// EFE

 

Já pensou se você pudesse plantar e colher diversas espécies de plantas orgânicas, justo no quintal da sua casa? Pois é, essa tarefa não é tão complexa quanto parece – afinal, até uma menina de 9 anos criou sua própria horta para alimentar moradores de rua. Agora, um aplicativo promete ser o novo aliado de quem pretende cultivar alimentos, mas não sabe como.

Disponível para Android e iOS, o Plantit visa ajudar aquelas pessoas que sempre quiseram cultivar uma horta orgânica, mas não sabiam por onde começar. O app foi criado pela empresa homônima, que se dedica à implementação de hortas e jardins ecológicos em diversos espaços, para celebrar seu sexto aniversário.

Embora a empresa – e o app – tenham sido criados em Portugal, a maior parte das informações também vale para quem vive no Brasil. O Plantit dá dicas de quando, como e onde semear, além de indicar os momentos certos para plantar, colher e regar 28 variedades de cultivos. Tudo é explicado de maneira simples, para que mesmo pessoas sem nenhuma experiência possam se beneficiar do uso do aplicativo, que também ensina como preparar biofertilizantes em casa. Pronto para começar?

Dá uma olhada no funcionamento do app:

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GENEBRA –Os índices de poluição em São Paulo são duas vezes superiores ao teto estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para considerar a qualidade do ar aceitável. Os dados fazem parte de um levantamento publicado nesta quinta-feira, 12, e que analisa a situação de 3 mil cidades ao redor do mundo.

O levantamento se concentra na avaliação das partículas PM 2,5, as menores e com o maior potencial de afetar diretamente os pulmões. Para a entidade, uma cidade somente pode considerar que tem um ar limpo se apresenta uma média de, no máximo, 10 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico. Qualquer valor acima representa riscos para a saúde. Para São Paulo, a taxa seria de 19 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico (dados de 2014) – quase duas vezes o limite definido pela OMS.

 Na avaliação do brasileiro Carlos Dória, um dos responsáveis pelo estudo da entidade internacional, a cidade paulista não conseguiu melhorar sua situação em comparação aos dados do informe passado, de 2012.

No levantamento da OMS, a qualidade do ar do Rio de Janeiro aparecia até 2012 em pior situação que a de São Paulo. Dados de 2010 revelaram uma taxa de mais de três vezes os patamares estabelecidos pela entidade, com 36 microgramas. Agora, com base em dados de 2014, o índice ficou em 16 microgramas.

“O Rio está melhorando”, confirmou Dória. Para ele, atletas não devem estar preocupados com o impacto do ar durante os Jogos Olímpicos de 2016, principalmente se comparados ao fato de o evento já ter ocorrido em Atenas e Pequim no passado. Outra cidade que também deu sinais positivos foi Curitiba. Se no informe há dois anos ela aparecia com um índice de 17, hoje sua taxa é de 11.

A OMS também avaliou a situação no interior do Estado de São Paulo. Em Rio Claro, a taxa é de 26 microgramas de PM 2,5 por metro cúbico; em Americana, de 16; em Jaú, de 11, contra 15 em Piracicaba ou 19 em Limeira. Já Santos tem um índice de 18 microgramas. Mas as taxas mais elevadas foram registradas em Santa Gertrude (SP), com 44 microgramas, e Cubatão com 31.

No restante da América Latina, a situação não é nada confortável. Em Santiago, no Chile, a taxa é de 29 microgramas, uma das cidades com a pior qualidade do ar entre as capitais regionais. Em Caracas, o índice chega a 25, contra 20 na Cidade do México.

Mortes. Segundo a OMS, mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente por causa da contaminação do ar. Apenas 12% da população mundial vive em cidades consideradas com um ar limpo, e metade dos habitantes do planeta está em locais onde as taxas de poluição são mais de duas vezes a taxa considerada como razoável pela OMS.

As estatísticas mostras que uma a cada oito mortes no mundo está relacionada com a exposição a ambientes contaminados.

Pelo mundo, os números mostram que a poluição está concentrada principalmente nos locais mais pobres. Em Dhaka (Bangladesh), a taxa é nove vezes superior aos limites da OMS, contra 13 vezes em Camarões.  Em alguns locais da Índia, a taxa chega a 17 vezes o nível estipulado como seguro, contra 8,5 vezes em Pequim ou quase 13 vezes em Xingtai (China).

Em Peshawar (Paquistão), a taxa é de 111 microgramas, contra 156 em Riad (Arábia Saudita). Já em Adelaide (Austrália), Ottawa e Nova Iorque, as taxas estão abaixo de 10 microgramas.

Na Europa, as capitais ainda vivem uma situação de transição, com Viena, Bruxelas, Paris, Roma e Berlim tendo praticamente os mesmo níveis do Rio de Janeiro e pouco abaixo de São Paulo. A poluição de Londres também é parte do passado, com uma taxa de 15 microgramas e se aproximando do patamar desejado pela OMS.

source by:// estadao.com.br

“O estado de Alagoas, no nordeste do Brasil, em breve começará criação de camarões marinhos depois de receber o primeiro certificado de licença ambiental concedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (SEAGRI) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA). ”

O centro será dedicado a carcinicultura sustentável, a espécie vannamei e é instalado na comunidade Mariseiro no município de Penedo. O invólucro cobre oito hectares, em que existem 11 viveiros capazes de produzir 15 toneladas por colheita, de acordo com fontes próximas à empresa.

O chefe da SEAGRI Alvaro Vasconcelos disse carcinicultura no Baixo São Francisco “, é parte da diversificação agrícola em Alagoas e que este projecto tem o apoio da SEAGRI, IMA, a Federação da Agricultura, da Universidade Federal de Alagoas e Banco do Brasil”.

“Esta é uma atividade que conta com o apoio e incentivo do Governo de Alagoas, além de gerar empregos diretos, terá uma produção de camarão que será capaz de abastecer o mercado interno e em breve, o produto também será exportado para outros estados brasileiros “, disse Vasconcelos. por sua parte, o presidente do IMA, Gustavo Ressurreição Lopes, disse que a concessão da licença de exploração de camarão, que é o primeiro concedido em Penedo, demonstra interesse do Governo de Alagoas legalizar todos os tipos de atividade realizada por seres humanos, desde que isso seja feito de forma sustentável, sem agredir o meio ambiente.

O primeiro passo “Conceder esse documento é uma fonte de orgulho para nós e queremos dar mais certificados de licenças ambientais para este tipo de atividade”, disse Lopes. Ele acrescentou que eles estão trabalhando para alcançar este objetivo, a fim de simplificar o processo atividade de licenciamento ambiental ”

explicou que, para alcançar este objectivo, uma vez que o IMA já estão em discussões e conversas com o secretário Álvaro Vasconcelos Finalmente disse Lopes.” acreditamos que com a burocratização de licenças, seremos capazes de lutar ilegalidade”.

De acordo com Germano Albuquerque, proprietário do Eldorado e pioneiro nessa atividade em Alagoas fazenda, seu projeto pode servir como um modelo para outros produtores a investir em tal atividade no Baixo São Francisco. “A licença ambiental concedida pelo Governo de Alagoas é certamente um apoio e um começo essencial de nossas fazendas de camarão no incentivo Baixo São Francisco”, disse Alburquerque.

Como o engenheiro e pesca responsável da carcinicultura (cultivo de crustáceos com valor comercial) em Penedo, Edvaldo Cavalachi explica: “A partir de agora, o trabalho começa com a preparação do solo, viveiros de abastecimento e liquidação com camarão larvas. ”

 

fuente: econoticias.com

Área mais bem conservada do Pampa, região das guaritas, na Serra do Sudeste, vem sendo alvo de interesse de grandes mineradoras, abrindo debate sobre qual melhor modelo de desenvolvimento para o esse território.

Há cerca de 20 anos, quase ninguém dava muita atenção ao Pampa gaúcho, apesar dessa região ocupar 63% do território do Rio Grande do Sul. Essa situação começou a mudar em 2004, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) delimitou os seis biomas brasileiros. De lá para cá, a região passou a frequentar mais o vocabulário da população, mas também passou a ser objeto da pressão de atividades econômicas como a agricultura tradicional, especialmente a cultura da soja, a silvicultura e, mais recentemente, a mineração. Hoje, em termos relativos, o Pampa é o segundo bioma mais degradado do Brasil. “Se somarmos os efeitos do avanço da agricultura e os da silvicultura, a preocupação é muito grande. Não é alarmismo”, diz o biólogo Eduardo Vélez, em entrevista ao Sul21. Doutor em Ecologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Vélez aponta como essas ameaças se materializam na região:

“Se andarmos em uma fazenda, não importa se pequena ou grande, onde há pecuária em campo nativo, a gente vê que tem perdiz, gaviões, tatu e uma série de animais que só estão ali por causa da presença da vegetação nativa. Você não encontrará essa biodiversidade em uma área de silvicultura ou soja”. Assinala. Para o biólogo, quem defende uma perspectiva ambientalmente correta para o Pampa entende que, ao invés de ficar investindo na agricultura tradicional e na silvicultura, nestas áreas de campo nativo, se deveria qualificar a pecuária em campo nativo e investir em uma área que tem um potencial ainda inexplorado: o turismo ecológico e histórico. Esse debate sobre qual o modelo de desenvolvimento mais apropriado para o bioma está sendo travado agora na região mais bem conservada do Pampa gaúcho, a Serra do Sudeste, alvo de vários projetos de mineração.

Sul21: Como nasceu seu interesse pelo bioma Pampa como objeto de pesquisa?
Eduardo Vélez: Eu me dedico há muitos meses com pesquisas na área da biodiversidade, com uma preocupação especial com os ecossistemas que são característicos do Sul do Brasil. Nos últimos anos, decidi me dedicar mais aos campos nativos e, em especial, ao Pampa. Há cerca de 20 anos, quase ninguém falava do Pampa. O tradicionalismo usava um pouco a palavra “pampa”, mas não havia um espaço geográfico definido como tal. Passamos a reconhecer o Pampa como uma delimitação geográfica específica a partir do mapa do IBGE de 2004 que delimitou os seis biomas brasileiros. A partir daí, o Pampa passou a entrar na agenda nacional. O próprio Ministério do Meio Ambiente tratava o Pampa, até então, como uma parte da Mata Atlântica. Após o mapa do IBGE, passou a tratar a região como um espaço diferenciado no território nacional, com uma fauna, uma flora e um ecossistema típicos, muito parecido com o que existe no lado uruguaio e em parte da Argentina, e diferente do que existe em todo o restante do Brasil.
Sul21: O que o Pampa representa em termos de território do Rio Grande do Sul?
Eduardo Vélez: Ele ocupa cerca de 63% do território do Estado. É toda metade Sul, mais um pedaço da Fronteira Oeste, subindo para as Missões. Nestas regiões, as florestas são menos predominantes. O Rio Grande do Sul tem uma parte que é florestal, da Mata Atlântica, e uma parte campestre, que nunca foi floresta. Tem floresta em todo o Pampa, mas como um elemento minoritário. Talvez seja por isso que, ao longo da história, o Pampa não tenha despertado tanta atenção como tem no presente. O que se sabia, de modo geral, é que lá havia muitas fazendas com criação de gado, mas não tinha a opulência das florestas. Não havia o apelo da madeira e do desmatamento que ocorreu na metade norte do Estado, onde as florestas foram dizimadas. Nesta região, houve um boom de madeireiras que acabou com a floresta de araucária, com a floresta estacional e com a Mata Atlântica propriamente dita, que hoje sobrevive em áreas do Litoral norte do Estado.
Essa tendência comum no Brasil de achar que natureza é igual a floresta acabou prejudicando a tomada de consciência em relação ao Pampa. De 2004 para cá, porém essa tendência tem sido revertida. Hoje, temos o Dia do Bioma Pampa e há toda uma preocupação social com essa região, entendendo a sua singularidade e que o campo nativo é um ecossistema tão importante quanto as florestas. Muita gente tem dificuldade em dar um valor estético ao campo, pois parece que é tudo grama. Só que, quando os botânicos examinam um metro quadrado de campo, acham 30 ou 40 espécies, ao contrário de uma grama plantada que tem uma espécie só. É uma biodiversidade que parece ser invisível.
Sul21: Quais são as principais ameaças que o Bioma Pampa enfrenta hoje?
Eduardo Vélez: O Pampa sofre duas grandes ameaças em termos de área: a febre de plantar soja em tudo que é lugar e a silvicultura. A soja tem feito muito mal ao Pampa nos últimos anos. A região tem sido uma fronteira de expansão dessa cultura que tem avançado não só sobre áreas onde havia arroz, mas também sobre áreas de campos nativos. Estão plantando soja inclusive em áreas de pouca aptidão para essa cultura. Não uma oferta de água constante nesta região ao longo dos anos. Por isso, às vezes uma região do Pampa apresenta uma ótima produção e depois vem dois ou três anos com uma baixa produção. A segunda ameaça é a silvicultura que consegue entrar em áreas que a agricultura não entra. A agricultura de grãos exige um solo plano, com maior profundidade, enquanto a silvicultura consegue se desenvolver em solos ondulados e com menos profundidade.
Se somarmos os efeitos do avanço da agricultura e os da silvicultura, a preocupação é muito grande. Não é alarmismo quando se critica os grandes projetos de expansão de silvicultura no Pampa. Há duas coisas a serem consideradas aqui. A primeira é que essa região é hoje, em termos relativos, o segundo bioma com maior grau de degradação no Brasil. O Pampa é pequeno, comparado com os demais biomas, mas se pegarmos a sua área total e calcularmos a proporção do que sobra de vegetação nativa em relação à área total ele é o segundo bioma que mais perdeu. O primeiro é a Mata Atlântica.
A segunda é que o Pampa tem uma matriz produtiva com grande grau de sustentabilidade, que é a pecuária em campo nativo. Essa pecuária é praticada em um campo que nunca foi plantado, onde as espécies estão adaptadas aquele ambiente e crescem independente de fertilização e semeadura. É um ativo que a natureza oferta de graça. Esse é um modelo de pecuária totalmente diferente daquela praticada no Centro Oeste e Norte do Brasil, onde é preciso derrubar florestas e plantar uma gramínea para ter comida para o gado. No Pampa, o gado come um pasto que já estava disponível antes da própria introdução do gado. Do ponto de vista ecológico, essa é uma forma de uso sustentável de vegetação nativa.
Se andarmos em uma fazenda, não importa se pequena ou grande, onde há essa pecuária em campo nativo, a gente vê que tem perdiz, gaviões, tatu e uma série de animais que só estão ali por causa da presença da vegetação nativa. Você não encontrará essa biodiversidade em uma área de silvicultura ou soja. Embora existam situações onde o excesso de lotação de gado é prejudicial, na média, temos um ecossistema nativo que está sendo conservado convivendo com produção econômica. Isso é um ativo que o Estado tem e não está aproveitando. Essa produção ecologicamente sustentável ainda não é diferenciada da outra pecuária que envolve desmatamento e outras práticas agressivas. Isso poderia inclusive agregar valor ao produto.
Há algumas pequenas iniciativas neste sentido como o projeto da Alianza del Pastizal, primeira iniciativa regional sulamericana para a conservação dos campos nativos, que já tem um selo para a identificação da carne vinda dessas áreas. Mas isso ainda não é explorado em escala. Quem defende uma perspectiva ambientalmente correta para o Pampa entende que, ao invés de ficar investindo na agricultura tradicional e na silvicultura, nestas áreas de campo nativo, se deveria qualificar a cadeia produtiva da carne produzida no Pampa, conseguindo vantagens diferenciadas de mercado com isso.
Sul21: Outra atividade econômica que está se desenvolvendo nesta área é a produção de vinhos. Na sua opinião, essa pode ser uma boa alternativa?
Eduardo Vélez: Tem se criticado muito a metade Sul e o Pampa como uma região economicamente atrasada. Em parte, essa visão do atraso esteja relacionada ao fato de que o Pampa nunca apostou na sua diversificação econômica. As culturas do vinho e das oliveiras estão começando agora a dar seus frutos. Essa diversificação econômica é importante, mas, do ponto de vista do que já tem escala na região, a principal aposta é mesmo a pecuária em campo nativo. Outra área que tem um potencial ainda inexplorado é o turismo ecológico que pode ser associado ao turismo rural e ao turismo histórico. Nós temos um fluxo enorme de argentinos que passam por essa região todos os anos e não param. Poderiam parar se houvesse uma rede de unidades de conservação, como ocorreu, por exemplo, na região do Itaimbezinho, com a estruturação do Parque Nacional de Aparados da Serra.
Sul21: Quais regiões do Pampa, na sua avaliação, tem um maior potencial turístico?
Eduardo Vélez: A região da Serra do Sudeste é uma delas. Esse território, com um relevo um pouco mais alto, é a região mais bem conservada do Pampa. É a região das guaritas, em Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista, um território com muitos afloramentos rochosos formados há milhões de anos, onde se desenvolveu uma vegetação adaptada a essa condição. Temos muitos cactos, por exemplo, que só ocorrem nesta região.
Sul21: Essa área hoje está no meio de uma polêmica em função de um projeto de mineração de chumbo…
Eduardo Vélez: Sim. Essa área abrigou, durante muito tempo, a Companhia Brasileira de Cobre, criada por Getúlio Vargas, que hoje está desativada. Trata-se de uma região geologicamente muito rica com um alto potencial de mineração. Esse projeto da mineração de chumbo é uma espécie de porta de entrada para explorar esse potencial que abre um debate sobre o futuro da região: se ela vai virar uma grande área de mineração às custas do ativo ambiental que existe, ou se esse ativo ambiental vai ser priorizado, eventualmente convivendo com algum grau de mineração.
O que preocupa neste empreendimento é o tipo de exploração mineral que eles vão fazer, envolvendo elementos com grande poder de contaminação, especialmente o chumbo. Não se trata, na minha opinião, de estabelecer um veto absoluto a qualquer mineração na região, mas ela não pode comprometer o potencial ambiental gigantesco dessa área e tampouco oferecer risco de contaminação. O projeto desse empreendimento está descolado de uma visão de desenvolvimento ambiental da região e apresenta um grande potencial de contaminação. Vários pesquisadores encontraram, no EIA-RIMA do projeto, uma série de falhas e omissões de informações sobre o tratamento de resíduos, a qualidade das águas e outras questões.
Há quem defenda que a minha terá um impacto localizado numa determinada área. O território do qual estamos falando e que tem um enorme ativo ambiental é muito grande, abrangendo milhares de hectares. Os defensores do projeto dizem que a mina não resultará em uma ocupação física muito grande. O que preocupa, porém, é como pode se alastrar o potencial de contaminação. Se houver algum acidente com chumbo na beira do rio Camaquã, a contaminação atingirá uma área muito grande. Esse é o debate que precisa ser feito.
Outro tema importante diz respeito ao modelo de desenvolvimento. Existe um grande número de pecuaristas familiares nesta região que fazem uma pecuária de grande qualidade ambiental e vem obtendo ganhos de produtividade auxiliados pelo trabalho que a Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, realiza. Há um sistema articulado de pequenos pecuaristas familiares que têm propriedades pequenas e médias. Eles também estão muito preocupados com a possibilidade de contaminação uma vez que vem trabalhando para diferenciar a carne que produzem como um produto ambientalmente diferenciado. Se houver algum risco de contaminação por chumbo, quem é que vai querer comprar essa carne? Então, esse projeto tem implicações econômicas e ambientais sérias para a região que hoje tem justiça social, com uma boa distribuição fundiária, e tem uma atividade que não usa agrotóxicos.
Sul21: As características geográficas e geológicas dessa região, que impuseram uma espécie de barreira à agricultura tradicional, parecem ter desempenhado um papel importante para o surgimento desse modelo alternativo de desenvolvimento…
Eduardo Vélez: Exatamente. Um debate similar está relacionado ao tema da silvicultura. Quando as empresas apresentaram, anos atrás, a ideia de expandir a silvicultura no Pampa surgiu um debate público que resultou, entre outras coisas, em um zoneamento da silvicultura. Foi uma experiência muito interessante do ponto de vista ambiental, definindo limites para a expansão da silvicultura em diferentes regiões do Estado, levando em conta a capacidade de oferta de água e os ativos ambientais de cada região.
No caso da Serra do Sudeste, temos um cenário de uso sustentável que está com pouco valor agregado. Poderia ser criada ali uma grande unidade de conservação federal, do tipo APA (Área de Preservação Ambiental) ou um refúgio de vida silvestre que pode manter a titularidade privada com indicações de uso. Poderia se pensar em alguns tipos de benefícios para os proprietários que decidissem dar essa destinação para suas terras. É possível, em resumo, criar nesta região uma indústria de turismo ecologicamente sustentável aproveitando todo o seu potencial ambiental.
source by://ecoagencia

Pesquisadores da Fiocruz vão montar armadilhas no Parque Atalaia, em Macaé (RJ), para a captura de mosquitos após a morte de dois macacos da espécie bugio na tarde deste sabado (1º). A informação foi divulgada pela Prefeitura de Macaé neste domingo (2). Ainda não confirmação de que a morte dos macacos tenha sido provocada pela febre amarela.

A varredura na mata terá apoio da equipe do Parque Atalaia e Guarda Ambiental. Os mosquitos capturados serão estudados em laboratório.

Os macacos foram encontrados por agentes da Guarda Ambiental e do Parque Municipal Atalaia durante uma ação rotineira de monitoramento. Ainda segundo a Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Fiocruz e Coordenadoria de Vigilância em Saúde do município foram imediatamente comunicados.

Vacinação – A Prefeitura informou que uma equipe de vacinação da Secretaria de Saúde fará a imunização contra a febre amarela dos moradores na área que fica no entorno do Parque Atalaia.

O início – Os primeiros dois casos de febre amarela no Estado foram identificados em Casimiro de Abreu no dia 15 de março. A secretaria de Estado de Saúde disse que todos foram contraídos na zona rural da cidade.

Após as primeiras confirmações em Casimiro, uma corrida foi iniciada para a imunização dos moradores. Um Hospital de Campanha chegou a ser montado e agilizou o atendimento.

Até agora, são nove casos de febre amarela em todo o Rio de Janeiro: sete em Casimiro de Abreu, onde uma pessoa morreu, um em São Fidélis e um em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

A febre amarela silvestre é transmitida por mosquitos (Haemagogus e Sabethes) que vivem nas matas e na beira dos rios, porém, o vírus é igual ao da febre amarela urbana, com os mesmos sintomas e evolução da doença.

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Uma garça branca foi resgatada pelo Batalhão de Policiamento Ambiental da Policia Militar (PM), na manhã desta quinta-feira (23), na obra de uma empresa, na Vila Buriti, rua Pajura, Distrito Industrial 1, Zona Sul de Manaus.

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que a garça branca foi encontrada nos fundos da obra de uma empresa, por funcionários que acionaram a polícia.

“Ressalte-se que foi realizada a entrega voluntária da Garça, tendo em vista que manter animais silvestres sem a devida autorização do órgão competente é crime”, apontou a PM.

Ainda conforme a polícia, o animal resgatado foi encaminhado para um refúgio da vida silvestre na capital.

Animais silvestres mantidos em cativeiro
De acordo com a nota, pessoas que animais em cativeiro de forma irregular podem procurar o Batalhão de Policiamento Ambiental, ou agendar o recolhimento. A polícia informou ainda que, quem realiza a entrega voluntária não sofre nenhum tipo de responsabilidade penal.

Após esse procedimento, os animais devem ser encaminhados a refúgio  especializados onde recebem os cuidados necessários, e em seguida são reintegrados na natureza.

Caso não seja feita a entrega, e a Polícia Ambiental tenha conhecimento da criação de animais silvestres em cativeiro, cabe ao responsável o crime ambiental previsto no artigo 29 da Lei 9.605/98, o qual compromete o infrator a comparecer em Juizado Especial Criminal para prestar esclarecimentos sobre sua conduta.

 

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O presidente do Brasil Michel Temer foi no domingo para remover o ferro do escândalo de carne, que ameaça um sector-chave da potência latino-americana em recessão.

Temer convocou reuniões de emergência em ministros Brasília, empresários e embaixadores dos maiores mercados na maior exportador mundial de carne bovina e carne de aves, para aqueles que afirmavam que os frigoríficos acusados de venda de produtos expirados ou danificados são apenas 21 em quase 5.000.

Para mostrar que não há motivo de suspeita, ele convidou os embaixadores para jantar em um “churrascaria” (churrasco) no final da reunião. “Se você aceitar o convite, que seria muito feliz”, disse ele.

À noite, a assessoria de imprensa divulgou uma foto do presidente sentado à mesa antes de um pedaço de ouro de “picanha”.

A Polícia Federal (PF) na sexta-feira descobriu um esquema em que os inspectores de saúde teria recebido propina de frigoríficos para autorizar a venda de alimentos impróprios para consumo.

O escândalo corre o risco de tratar um novo golpe para o país, que caíram mais de dois anos na pior recessão da sua história e das suas principais empresas de construção envolvidas no gigante pesquisa Lava Jato, suborno no estado Petrobras.

Mais de 30 pessoas foram detidas três frigoríficos foram fechados temporariamente e 21 estão sob investigação. Os suspeitos incluem grupos como JBS, BFR e Peccin, pesos pesados ​​globais.

“A forma como a notícia de que ele poderia ter criado uma preocupação muito grande, tanto em países que importam a carne e os consumidores brasileiros”, admitiu Temer.

“É importante salientar, 11.000 trabalhadores, só investigou 33 e que dos 4.837 unidades sujeitas a inspecções, há quase 21 supostamente envolvidos em quaisquer irregularidades. E desses 21, apenas seis exportações realizadas nos últimos 60 dias” explicou.

Na reunião houve 33 diplomatas, em uma demonstração do poder do sector da pecuária brasileira, que exporta seus produtos para mais de 150 países.

As exportações de carne de frango do Brasil, em 2016 excedeu 5.900 milhões de dólares e carne bovina atingiram 4.300 milhões de euros, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior.

– Mercados em alerta –

O caso também explode num momento em que o Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai) ea UE procurará acelerar acordo de comércio livre, em que os países sul-americanos estão exigindo maiores taxas de entrada para os seus produtos de carne.

A próxima rodada de negociações entre os dois blocos deve ser feito para fazer face às despesas, em Buenos Aires.

“Exigimos completo e o Ministério da Agricultura esclarecimento urgente”, disse o Twitter no sábado o embaixador da UE no Brasil, João Cravinho.

Subsecretário para Assuntos Econômicos do Ministério das Relações Exteriores brasileiro, Carlos Marcio Cozendey, disse à AFP que “do ponto de vista criminal, a corrupção é, obviamente, um incidente muito sério”, mas ao mesmo tempo mantém-se limitado a algumas empresas, não deve dar origem a “fechar os mercados injustificadamente”.

– As empresas se defender –

Os pesquisadores não especificou quais instituições irregularidades foram detectadas, mas disse que de pequeno porte frigoríficos que utilizam detectados “produtos cancerígenos para compensar a aparência física do produto danificado.”

As multinacionais brasileiras salpicados defendeu o caso em grandes páginas dos principais jornais da qualidade de seus produtos, enquanto cresce o medo da população para encontrar comida em mau estado nas prateleiras dos supermercados.

Além da BRF (dona das marcas Sadia e Perdigão) figura gigante entre as empresas investigadas JBS, líder mundial no mercado de carne, que detém marcas Big Frango, Seara Alimentos e Swift.

BRF disse que sua fechada frigorífico de aves tem um “certificados internacionais” que lhe permitem exportar para “os mercados mais exigentes do mundo” de carne, como o Canadá, União Europeia, Rússia e Japão. “No escritório da operação Justiça Federal faíscas, não há menção de irregularidades saúde ou a qualidade dos produtos JBS e suas marcas “, disse por sua vez que a empresa.

Portugal anunciou recentemente uma novidade que promete agradar aos veganos que vivem no país: a partir de agora, eles terão a opção de pratos sem ingredientes de origem animal em estabelecimentos públicos. A medida vale para hospitais, instituições de ensino, sedes da administração pública e penitenciárias.

A lei que torna obrigatória a oferta de alimentos veganos nestes espaços deverá entrar em vigor nos próximos seis meses. O projeto de lei apresentado pelo partido PAN (Pessoas-Animais-Natureza) foi aprovado na última sexta-feira, 3, pelo Parlamento português. Na data, o partido comemorou a aprovação através do Facebook: “É com muito orgulho que vemos a maioria parlamentar a concordar com a liberdade de escolha na alimentação, terminando assim com mais uma discriminação sentida e vivida por uma grande (e cada vez maior!) parte da população portuguesa.“, diz um trecho da publicação.

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